segunda-feira, 21 de maio de 2018

Nova tradução: A Princesa WeiYang, e algumas conversas


(ATENÇÃO: texto definitivamente NÃO revisado)

Olá, querido leitores, e também potenciais leitores.
Queria começar compartilhando o começo do meu dia com vocês. Geralmente costumo natalmente acordar muito cedo, assim tem um tempo desocupada, o que geralmente gasto lendo alguns novos capítulos de livros asiáticos que acompanho. Assim, a primeira coisa que faço é entrar na internet, pegar esse capítulos, colocá-los num arquivo do word e então passá-los para o meu Kindle.
E a primeira coisa que percebi era que finalmente chegou um dia que estava aguardando ansiosamente: a Qidian finalmente liberou a sua tradução do livro no qual o drama Agentes da Princesa foi baseado.
Para quem não sabe, esse livro estava sendo traduzido, mas a sua tradução parou. Porém, a tradutora que fazia o trabalho fez isso por motivos pessoais, mas ao invés de liberar para que um outro tradutor continuar, ela agarrou o livro e não quis soltar. Falou por meses que estava quase terminando o próximo capítulo, que não tinha abandonado a tradução... e considerando que é um dos meus livros favoritos, não tive uma reação positiva a isso. Só que a Qidian Internacional decidiu fazer a tradução desse livro, e finalmente liberaram os primeiros capítulos! Aqui está a página: The Legend of Chu Qiao: Division 11's Princess Agent . Considerando o ritmo de tradução deles, logo alcançará onde a primeira tradução parou.
Então, já nessa felicidade, recebi um popup de um novo e-mail.
É só a autorização para a tradução de um dos livros que eu tinha pedido.
A Princesa WeiYang. Aquela Princesa WeiYang. A mesmíssima princesa Wei Young que foi o drama do ano de 2016, que várias pessoas adoram.
E agora será traduzido em português!
E como eu sou eu, já tinha traduzido DOIS capítulos do livro logo depois de enviar esse convite, e fazer a página de um livro é rápido, já vou publicar um capítulo. Já vou mudar de assunto!
Há um motivo pelo qual eu traduzi esses dois capítulos antes de enviar o convite: treinar a tradução, é claro, e Mei Gonqging. Não sei se você me acompanha nas redes sociais, mas nesses dias estou desabafando sobre a frustração de decidir traduzir esse livro. Acho que o escolhi pelos motivos errados, e definitivamente sem pensar muito.
Mei Gongqing é sim um livro espetacular, lindo, bem escrito, e ainda falta muita tradução para você ver como ele é único. E é sério, pode se preparar para coisas que vão surpreender você, que você não imaginava que aconteceria nesse livro. Em questão de reviravolta, Mei Gongqing é quase um Game of Thrones! Contudo...
São pouquissimos os livros chineses com protagonistas femininas traduzidos para o português, e nenhum poderia ser chamado de do mesmo gênero que esse. Falando de livro do gênero de renascimento (fiz um post sobre isso, dá uma olhada no menu), que sempre tem a mesma premissa, ele é o diferente, mesmo que seja parecido. Até quando fiz uma leitura de leve dos primeiros capítulos de A Princesa WeiYang vi um comentário de alguém comparando esse livro com... Mei Gongqing! E só adiantando, não acho que os dois livros se desenvolvam de maneira semelhante, mas é inegável que o começo é parecido, já que todos os livros de renascimento com protagonista feminina são parecidos: a mocinha viveu uma vida miserável, então foi traída pelo marido e geralmente uma parente ou amiga, é assassinada ou obrigada a cometer suicídio, volta no tempo e decide concertar tudo.
Aquilo que sempre para mim se destacou em Mei Gongqing é algo que não mencionei acima. Geralmente a mocinha é alguém com status, nascença, relativamente altos, e era esperado que tivesse uma vida maravilhosa! Mas é usada e feita de boba por todos ao seu redor, confiando nas pessoas erradas, ela perde tudo o que supostamente seria dela e acaba miserável e morta no fim da sua primeira vida. O que não é o caso desse livro. Chen Rong (a protagonista) viveu a sua primeira vida da maneira que supostamente deveria viver, terminando como uma concubina amargurada e rejeitada. A história é a sua busca por uma vida que ela jamais poderia ter sendo quem ela era. Por isso mesmo para mim não há, pelo menos com uma tradução para o inglês, um livro que seja parecido com esse. Assim, tudo o que para mim seria grandes pontos positivos para Mei Gongqing, acabam se perdendo por estar sozinho no mundo do português.
Só para mencionar, tem sim um outro livro muito parecido com A Princesa WeiYang que está sendo traduzido nesse momento, The Rebirth of the Malicious Empress of Military Lineage.
Contudo, o que mais me frustra na tradução desse livro é a linguagem. Já falei o tanto que admiro a tradutora para o inglês por conseguir traduzir isso do mandarim, e uma salva de palmas para mim por também estar fazendo isso com o português. A linguagem do livro por vezes é sim poética, o que torna difícil de traduzir algumas passagens, o que me obriga a ficar algum tempo parada, planejando como traduzirei uma simples frase. Costumo traduzir (e sim, já traduzia como freelancer antes - e quem quiser me contratar, basta entrar em contato) sem pensar muito, olhando fixamente para o texto em inglês e escrevendo sem parar em um outro arquivo (não uso nenhum programa especial para tradução, só o bom e velho word). Fazer essa pausa para planejar uma frase é algo que não sou acostumada a fazer, e também que me faz gastar um bom tempo em cada capítulo, mesmo que os pequenos. E ainda não costuma sair algo bonito disso. Além disso, o vocabulário usado é cheio de palavras pouco usadas, que obviamente não conheço, e tenho de recorrer ao famoso Google Tradutor com frequência para saber o significado. E várias vezes nem esse programa reconhece a palavra ou expressão, tendo de usar o Urban Dictionary mesmo... Quando chego nesse nível, é porque a palavra é verdadeiramente obscura.
Por tal razão traduzi A Princesa WeiYang antes de pedir a autorização... Dois livros extremamente líricos ao mesmo tempo eu não consigo! Mas Princesa WeiYang, ah... Princesa WeiYang! Só tiro a mão do meu teclado quando esqueço o significado da palavra em português!
Então... isso significa que ficarei com dois projetos ao mesmo tempo. Costumava publicar dois capítulos de Mei Gongqing em média, quando não tinha algum problema, mas agora será só um capítulo, junto com o de A Princesa WeiYang. Contudo, eu NÃO prometo entregar um capítulo inteiro de A Princesa WeiYang todas as semanas. É devido a algo que costuma acontecer com livros de publicação por capítulo chineses, mas que não afetou Mei Gongqing. Em geral os primeiros capítulos são pequenos, mas logo dobram, triplicam de tamanho. O atual grupo que traduz esse livro não publica um capítulo inteiro, geralmente agora está sendo meio capítulo por semana.
E sim, é um grupo de tradução, com mais de um tradutor, só para um livro.

Ainda não tinha feito um post mesmo no blog sobre isso.
Estou pensando e começando a recrutar pessoas para formar um grupo de tradução só de livros asiáticos com protagonistas femininas. Ainda nem está sendo pensado direito, já que não tem nenhum voluntário como tradutor ou revisor. Com isso talvez possa ser entregues os capítulos de Mei Gongqing e A Princesa WeiYang mais rápido, caso seja decidido ter vários tradutores para o mesmo livro, ou então ter mais livros traduzidos. Pessoalmente, eu entregaria um desses projetos para um outro tradutor caso queira... na realidade, peguei a autorização da tradução de A Princesa WeiYang para um tradutor, com a ideia de que começarei e alguém continuará...
Por isso, se tem conhecimento de inglês ou português, interesse em ser tradutor ou revisor, contacte-me. Só para ter uma estimativa do tempo que você gatará por semana dedicado a isso, eu gastei menos de duas horas na tradução desses capítulos de A Princesa WeiYang, e gasto em média de duas as tês horas para traduzir Mei Gongqing.

Mas falando em autorização... O atual grupo de tradução NÃO tem a autorização para a tradução de A Princesa WeiYang, porém eles me autorizaram a usar o seu material produzido. E perderam o contato com o tradutor original, assim não sei se o primeiro grupo de tradução tinha autorização da autora ou da editora, mas eles tem a autorização desses para continuar a tradução que foi feita. Então, basicamente eu tenho a autorização sim de traduzir esse conteúdo produzido pelos dois grupos, que foi expressa, mas eles oficialmente não tem autorização. Assim, 'oficialmente' eu tenho em quem jogar a culpa caso aconteça algo, e se por algum motivo o atual grupo tiver algum problema (o que devido ao backlash que a Qidian sofreu no ano passado é improvável de acontecer, ainda mais se tratando de um grupo que NÃO lucra com a tradução), apagarei essa tradução.
E falando em polêmicas, talvez você ouviu falar sobre o escândalo de plágio que esse livro teve, no qual a autora foi acusada de plagiar XYZ livros, tendo só poucos parágrafos que ela mesma escreveu. E esse escândalo já foi solucionado, provado que NÃO houve nenhum plágio. O que aconteceu? Bom... como já chegou até aqui, você deve se lembrar que há pouco tempo mencionei que livros do gênero de reincarnação tem um enredo parecido, assim, é obvio que encontrará muita coisa parecida em outros livros. E a quantidade de livros com os quais ela foi acusada de plagiar é realmente XYZ, se não me engano, eram mais de mil livros. Provavelmente o que ocorreu foi alguém usar um programa pouco calibrado para detectar plágio e encontrado uma semelhança de partes entre A Princesa WeiYang e diversos outros livros, o que é realmente esperado quando tem um gênero com livros parecidos. O problema seria se encontrasse uma semelhança gigantesca com poucos livros, o que significaria que a autora estaria copiando esses livros, mudando algumas palavras.

Então... AQUI ESTÁ O ENDEREÇO DA PÁGINA DE A PRINCESA WEIYANG!
E... como já está pronto... AQUI ESTÁ O PRIMEIRO CAPÍTULO! Sexta feira teremos pelo menos mais um capítulo, e provavelmente só!

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