A ENCANTADORA CORTESÃ: MEI GONGQING – CAPÍTULO 14

Nota da tradutora: Olá, querido leitor. Caso você não saiba, esse livro estava hospedado no wordpress, e devido ao que você vai ler agora, você vai entender o motivo da migração!


Alguns recados:
Não, eu ainda não tenho um editor. Caso alguém queira se disponibilizar em editar 2-3 capítulos por semana, contacte-me!
Nunca mais teremos a bonança de 5 capítulos por semana das duas primeiras semanas. A tradução para o inglês ainda não está completa, faltando cerca de 50 capítulos para terminar, mas o tradutor posta de 2 a 4 capítulos por mês. Esse é um livro difícil de traduzir, por usar uma linguagem culta e tudo mais… não só não tenho tempo para muitos capítulos semanais, como não faz sentido eu traduzir muito, alcançar o tradutor, e depois postar esses 2 a 4 capítulos por mês!
Se você está lendo esse livro, por favor, COMENTEM, DEIXEM UM LIKE, FALEM NAS REDES SOCIAIS! E isso não é vídeo do youtube, no qual com isso conseguirei atingir um público maior e ganhar mais dinheiro com monetização. Não confio nas estatísticas do wordpress, e durante essa semana, foi mostrado que NINGUÉM LEU OS DOIS ÚLTIMOS CAPÍTULOS QUE TRADUZI. Sei por relato de leitores nas mídias sociais que tiveram sim leitores, mas nas minhas estatísticas não apareceu ninguém! É uma ameaça sim, mas é trabalhoso traduzir no meu tempo livre, sem ganhar nada em troca, mas o que me motiva é saber que há leitores. Se eu estiver literalmente perdendo meu tempo porque ninguém lê esse livro, eu vou parar essa tradução, já que estaria fazendo papel de trouxa! Vou pegar outro livro, vou parar de vez.
Por isso deem um sinal de vida para mim! Divulguem para que tenham mais leitores.
Não acredita que ninguém leu os capítulos? Olha esse gráfico(ou falta de):
sem visitas
E o recado mais importante de todos: meu primeiro livro logo será lançado em inglês! Para quem só começou a me acompanhar agora pela tradução, também sou escritora, publiquei a duologia Um conto de uma fada. Saiba mais na sessão de livros! (E será só a primeira metade devido a um problema com a tradutora – caso se interesse em traduzir a outra metade do primeiro livro – e receber parte dos lucros, com contrato de editora e tudo bonitinho – contacte-me!)

CAPÍTULO 14: O JOVEM CAVALHEIRO DA CASA DOS SUN

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A Babá Ping e o Velho Shang estavam ambos boquiabertos do lado de fora da carruagem.
“Senhorita, quando a senhorita aprendeu a tocar o guqin tão bem?”
Chen Rong ficou silenciosa.
Sem esperar eles se recuperarem, a voz de Chen Rong abaixou alguns tons para dar uma ordem, bem baixinho: “Não deixem que isso seja espelhado. Se qualquer um perguntar, diga a quem quer que seja que eu comecei a aprender o guqin depois que meu pai e meu irmão partiram.”
A Babá Ping e o Velho Shang se entreolharam.
Eles viveram suas vidas inteiras na propriedade dos Chen na pequena cidade de Ping – ambos não foram educados. Mesmo que achem que aquilo que Chen Rong disse fosse difícil de acreditar, eles poderiam criar suas próprias explicações.
“Sim, senhorita, pode ficar tranquila.” O Velho Shang finalmente falou. Ao seu lado, a Babá Ping também assentia vigorosamente.
Eles pararam de ponderar sobre aquilo dentro de suas cabecinhas simples. Naqueles dias, a sua senhorita agia como se tivesse tido uma intervenção divina. Talvez ela tenha aprendido a tocar guqin em um sonho.
Chen Rong assentiu da sua posição dentro da carruagem e disse a eles: “Se alguém vier procurar por mim, diga a quem quer que seja que estou dormindo.”
“Sim, senhorita.”
Naquele momento, a caravana voltou para a estrada novamente.
Eles percorreram mais de 15 quilômetros desde o momento em que os dois grupos se uniram. A poeira era levantada no ar ao ser pisoteada pelas ferraduras. Aqueles que estavam no meio não poderiam ver o que acontecia na frente e a trás.
Depois de Chen Rong ter tocado aquela canção, ela permaneceu quieta dentro de sua carruagem e não fez nenhuma outra aparição. Nesse meio tempo, pessoas enviadas por Wang WuLang eram educadamente enviadas de volta pelo Velho Shang e pela Babá Ping.
A princípio, as damas encrenqueiras das casas dos Wang e dos Yu estavam prontas para brigarem com ela. Mesmo que não fossem tão proficientes no guqin, elas supunham que poderiam competir com ela nas outras artes. E mesmo se elas não conseguissem competir, elas ainda poderiam impedi-la de mostrar suas habilidades. Desde que Chen Rong desse as caras, elas procurariam um jeito de vencê-la, nem que seja só por uma vez.
Elas não contavam que Chen Rong decidisse dormir e não fazer mais nenhuma aparição.
Em um momento, a caravana subitamente parou de andar.
Chen Rong puxou a cortina para um lado e sussurrou uma pergunta: “O que há de errado?”
“Vou ver.” Respondeu o Velho Shang.
Ele retornou meia hora depois, subindo para o seu banco de motorista e contando para Chen Rong: “Nós nos deparamos com uma ramificação do clã dos Sun. Pelo que parece, eles se depararam com bandidos no caminho até aqui. A maioria dos adultos estão mortos, apenas um jovem mestre e alguns servos sobreviveram.”
Antes que o Velho Shang terminasse de relatar, uma comoção começou na linha de frente. Logo a seguir, uma nuvem de poeira vinha a caminho deles.
O cetim negro e a madeira de mogno demostravam os ares de elegância que um dia exalavam. Só que naquela situação, entretanto, o cetim estava rasgado e o mogno estava marcado com cortes de espada.
Sentado no lugar do guia estava um rapaz de cerca de dezoito anos. Ele tinha um par de olhos vistosos, um nariz reto, lábios finos , e ainda por cima, carregava uma expressão de exaustão.
Mesmo assim, suas costas estavam endireitadas, suas roupas eram brancas e limpas, e só o seu cabelo de mostrava bagunçado devido ao vento.
Wang WuLang estava franzindo a testa enquanto falava para o rapaz: “Senhor, deixe o servo dirigir a carruagem. Se você não se importar, eu posso enviar alguns para você.”
O jovem cavalheiro sacudiu sua cabeça. “Não precisa.” Então não falou mais nada.
A carranca de Wang Wulang se intensificou. Ele apertou os lábios para falar: “Essa foi ideia do nosso QiLang. Senhor, não há necessidade de ser tão pouco amigável.”
Dessa vez, o jovem mestre da casa dos Sun nem deu uma resposta.
Incapaz de fazê-lo mudar de ideia, Wang WuLang fez um gesto de despedida impaciente e ordenou que sua carruagem retornasse para a fronte.
O jovem rapaz chegou a carruagem de Chen Rong logo depois, virando quando suas carruagens estavam uma do lado da outra.
O grupo prosseguiu de novo.
“Jovem Mestre.” Uma voz fraca foi ouvida de dentro da carruagem dele naquele instante. “Como você pode estar dirigindo? É melhor que eu faça isso.” Quando terminou de falar, eles puderam ouvir a pessoa de dentro custar a levantar-se.
Seu jovem mestre apertou seus lábios e ralhou sem nem se virar: “Não amola.”
Ele fez outro barulho.
O sol começou a descer no horizonte depois deles terem viajado por mais 15 quilômetros.
Após um assovio, as carruagens começaram a parar. Os servos não perderam tempo antes de começarem a preparação das refeições.
Chen Rong saiu de sua carruagem. E se virou e olhou para o rapaz que continuava parado, rijo, na cadeira do motorista. Abaixo da luz dourada, sua bonita face infantil era tanto solene quanto desolada, como de um solitário lobo na selva. Na sua vida passada, ela tinha visto o mesmo desolamento incontáveis vezes no espelho.
Contrastando com as risadas que ecoavam de tempos em tempos, a solidão dele parecia fora de contexto.
“Se o que deseja é vingança, então você deve poupar suas energias.” Disse Chen Rong enquanto andava em direção do jovem Senhor Sun. “Só um fracote iria rejeitar toda a ajuda oferecida a ele e deixaria de aceitar as mudanças ao seu redor, e ainda ficaria imerso na tristeza e na angústia.”
A voz dela era suave e gélida.
O jovem Senhor Sun deu um olhar feio, encarando Chen Rong com seus olhos negros.
Ela não deu nenhuma atenção, voltando sem nem dar uma segunda olhada nele.
Depois de ela ter retornado ao acampamento, ela abaixou sua voz e ordenou: “Depois da comida estar pronta, envia duas porções para o Senhor Sun.”
“Sim, senhorita.”
No momento em que os últimos raios de sol se espremiam no horizonte, as casas já terminaram o preparo de suas refeições. A carne e o vinho das casas dos Wang e dos Yu estavam dispostas e duas fileiras retas.
Enquanto comia, Chen Rong notou que ambas as casas também enviaram comida, mas o jovem rapaz da casa dos Sun só pegou a dela.
Ela sorriu e sacudiu a cabeça;
Depois dos dois grupos se unirem em um, todos relaxara um bocado. Risadas poderiam ser ouvidas até que a lua já estivesse alta no céu.
Chen Rong caminhava, caminhando sob a luz do luar por onde ia.
O acampamento era em um campo aberto com um rio ao lado de uma encosta.
Sob o luar, o rio corria calmamente sob um brilho prateado.
Enquanto caminhava, ela ouviu a música de um guqin.
A música era serena e etérea. No instante em que ela a ouviu, Chen Rong soube que era tocada por Wang Hong. Inconscientemente, ela seguiu o som.
Mas ela parou depois de dar doze passos. Abaixo daquele luar intenso que iluminava tudo e todos, Wang Hong estava sim segurando um guqin e o tocando. Porém, na frente e atrás dele estava um grupo de garotas elegantes.
Chen Rong sacudiu sua cabeça ao vê-los e recuou lentamente.
Ela acabara de retornar à beira do rio quando uma voz roupa, púbere soou: “Você se chama Chen Rong?”
Ela fez um aceno.
“Sou Sun Yan, ainda não tenho um nome de cortesia.”
Chen Rong fez de novo um aceno. Ela virou sua cabeça e olhou para o rapaz alto e bonito ao seu lado. Abaixo da luz do luar, suas feições fortes pareciam para ela como cumes montanhosos e cânions sinuosos.
Sun Yan encarou as águas com aquele reflexo prateado e mais uma vez aumentou sua voz rouca: “Ambos os Wangs e os Yus sentem pena de mim. Todos eles querem me usar como forma de caridade. Hump! Eu sou um homem, por que eu vou querer que os outros sintam pena de mim?”
Ela estava explicando para Chen Rong o motivo pelo qual ele tratava tão friamente as pessoas dos Wangs e dos Yus.

Nota da tradutora: Farei uma mudança a partir de agora, e não concertarei os capítulos anteriores por pre-gui-ça! Agora todos os títulos precedidos de um nome serão escritos em maiúsculo. Assim a babá Ping será a Babá Ping.
  • Sun Yan é mais um personagem que mudei a idade para mais anos. Ele teria a mesma idade de Chen Rong, e fiz isso para que eles ainda tivessem uma idade semelhante. E dentre os personagens masculinos “jovens” principais, ele é o mais novo.
  • nome de cortesia, em mandarim zi, é o nome que é dado a um rapaz para a sua vida adulta. É usado depois de uma cerimônia. O antigo nome seria o seu nome de infância, e só seria usado com membros bem íntimos e mais velhos da família. Hoje não tem mais isso – se bem que vários chineses “criam” um nome ocidental para eles mesmos quando adolescentes e adultos, o que é algo parecido com o nome de cortesia…
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Um comentário:

  1. *-* mais um personagem *-*
    eu vi o seu livro
    parece ser ótimo
    qando a minha situação economica melhorar pretendo comprar sz

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